1 Sep 2015

Napoleão no Kremlin de Moscou no ano de 1812

por Victoria Gornostaeva | 2,475

Napoleón en el Kremlin_Napoleão no Kremlin

Depois da batalha de Borodino contra os franceses no ano de 1812 onde muitos soldados do exército russo foram mortos foi tomada a decisão de abandonar Moscou para conservar as forças que ainda podíam lutar.

O 14 de Setembro o exército russo atravessou toda Moscou e saiu ao caminho para a cidade de Riazán. O 14 de Setembro, a terça-feira, às duas da tarde Napoleão chegou para a colina de Reverência que se situava a tres kilómetros de Moscou. Aquí Napoleão esperou uma meiahora e quando viu que da cidade não saia ninguem deu a ordem para as tropas francesas com um tiro do canhão de avançar atê Moscou. Sua rota para o Kremlin de Moscou agora pode repetir cada turista.

Chegando à torre do Pinheiro do Kremlin, Napoleão desceu do cavalo, mirou ao muro do Kremlin dizendo com ironia: «Voila defieres murailles!».

Marquis de Caulaincourt que se encontrava ao lado de Napoleão escrevia assím:

«No Kremlin como na maioria das casas privadas todo se situava em seus lugares: até o relógio ia como se os donos estivessem na casa. A cidade sem seus habitantes se encontrava submersa num silencio que dava medo. Durante todo o caminho longo que fizemos não encontramos a nenhum habitante local. O exército se acomodava nos arredores da cidade, alguns corpos foram acomodados nos quarteis. Às tres da tarde o imperador montou o cavalo, deu uma volta pelo Kremlin, visitou a casa da Educação criada para as crianças abandonadas, os dois pontes principais e voltou ao Kremlin onde se acomodou nos aposentos de gala do imperador Alexandr”.

Durante a entrada dos franceses a Moscou diferentes partes da cidade pegavam fogo. Os franceses sabíam com certeza que a cidade pegou fogo pela ordem do governador de Moscou, o conde Rastopchín.

O vento forte acrescentava a superficie do fogo e durante a noite da terça-feira a quarta-feira e também na quarta-feira do 15 de Setembro Moscou quase enteira estava no fogo. O turista actual durante seu passeio por Moscou ja não pode ver os predios de madeira do inicio do século XVIII.

Este incendio fez uma impresão desagradavel para Napoleão. Uma das testemunhas contou que Napoleão dizia estas palavras:” Qué coisa mais terrivel! São eles mesmos! Quántos palacios! Qué decisão mais extranha! Qué povo!”

Na manha do 4 de Setembro muito temprano Napoleão foi obrigado a abandonar o Kremlin e trasladarse ao palacio Petróvskiy.

O 18 de Outubro Napoleão ja percebeu que era imposivel assinar o pacto da paz com os russos e abastecer de víveres aos soldados do regimento francés.

Napoleão toma a decisão de abandonar Moscou. Para esta decisão ajudou a mudança brusca do clima com temperaturas muito baixas.

Napoleão deu a ordem ao marechal Mortier que foi nomeado por ele como governador de Moscou que antes de abandonar a cidade incendiassem todas as lojas de vinho, quarteis e todos os predios públicos na cidade e no Grão Palacio do Kremlin e colocassem a pólvora em baixo dos muros do Kremlin. A explosão do Kremlin devía ocorrer depois de sair os soldados franceses da cidade.

Este plano horrivel de Napoleão não foi realizado a causa da confrontação com os cidadãos e a luta contra os cosacos russos.

Caso contrario o Kremlin podría desaparecer e ficaríam so as brasas e ruinas.